Com o aumento da concentração celular e as variações das características fisicoquímicas do meio de cultura, tanto a agitação quanto a aeração devem ser ajustadas para que a transferência de oxigênio atenda, a cada momento, às novas condições de demanda. Por esta razão, é recomendável que o agitador tenha velocidade variável e que o aerador tenha vazão de gás variável.

A Figura 1 abaixo apresenta uma relação de regras práticas que permitem dimensionar algumas características do sistema de agitação, em função de características geométricas do tanque, como diâmetro ou altura de líquido (Aiba et al., 1973).

Nesta figura temos:

D_t = diâmetro do tanque

D_i = diâmetro dos impelidores

H_L = altura de líquido no tanque

H_i = distância entre o primeiro impelidor e o fundo do tanque

W_i = altura da pá

L_i = largura da pá

W_b = largura da chicana

L = distância entre impelidores sucessivos, onde L/D_i varia entre 1 e 1,5

Outras regras práticas são encontradas na literatura, como por exemplo as de que a relação entre o diâmetro do impelidor e o diâmetro do tanque deve estar entre 0,33 e 0,5 para processos com formação de micélio (fungos filamentosos) ou entre 0,25 e 0,33 para bactérias e leveduras.

De uma forma geral, as recomendações da Figura 1 podem ser usadas como sugestões, quando não se dispuser de estudos específicos para as relações alí apresentadas.