voltar para 2008                Dança Comigo? (Shall We Dansu?, Japão, 1996)


Dança Comigo?

 

http://www.adorocinema.com/filmes/danca-comigo-96/danca-comigo-96.asp

 

 

 

 

 

 

Um homem de negócios passa a frequentar uma academia de dança, atraído por uma bela professora.

Shohei Sugiyama (Kôji Yakusho) é um típico homem de negócios japonês, que durante o trajeto do seu trabalho para casa vê Mai Kishikawa (Tamiyo Kusakari), uma bela jovem mulher, através da janela de uma escola de dança. Atraído por ela, Shohei se matricula na escola e conhece Mai, uma professora de dança. Inicialmente Mai confunde Shohei com um sedutor, mas para surpresa dela ele é um dançarino naturalmente talentoso, que só está interessado em ter uma boa parceira. Assim Mai começa a treiná-lo para uma competição. Paralelamente Shohei se torna amigo dos excêntricos colegas da escola de dança e entre eles está Tôru Miwa (Akira Emoto), que Shohei conhece bem, pois são colegas de trabalho. Como dançar é visto no Japão como uma atividade fútil para um homem de negócios sério, Shohei mantém segredo disto para a esposa. Ela, por sua vez, ao notar a mudança de comportamento dele passa a acreditar que ele está sendo infiel e contrata um detetive particular para segui-lo.

 

Ficha Técnica

Título Original: Shall We Dansu?                        Gênero: Romance                     Duração: 119 minutos

Ano de Lançamento (Japão): 1996                     Direção: Masayuki Suo             Roteiro: Masayuki Suo

Música: Yoshikazu Suo                                    Fotografia: Naoki Kayano          Edição: Junichi Kikuchi

Desenho de Produção: Kyôko Heya

Produção: Kazuhiro Igarashi, Hiroyuki Kato, Shôji Masui, Yuji Ogata, Shigeru Ohno e Yasuharu Urushido

Estúdio: Altamira Pictures Inc. / Hakuhodo Incorporated / Nihon Shuppan Hanbai / Daiei Studios / Nippon Television Network        Distribuição: Toho Company Ltd. / Miramax Films / Buena Vista International

 Elenco

Kôji Yakusho (Shohei Sugiyama)                 Tamiyo Kusakari (Mai Kishikawa)             Naoto Takenaka (Tomio Aoki)

Eriko Watanabe (Toyoko Takahashi)      Yu Tokui (Tokichi Hattori)          Hiromasa Taguchi (Masahiro Tanaka)

Reiko Kusamura (Tamako Tamura)        Hideko Hara (Masako Sugiyama)           Hiroshi Miyasaka (Macho)

Kunihiro Ida (Teiji Kanedo)         Akira Emoto (Tôru Miwa)           Amie Toujou (Hisako Honda)

Ayano Nakamura (Chikage Sugiyama)

http://www.terra.com.br/cinema/comedia/danca.htm

Dança vira terapia para executivo angustiado

Dança é válvula de escape para executivo

A deliciosa comédia japonesa Dança Comigo?, de Masayuki Suo, faturou treze categorias do prêmio equivalente ao Oscar em seu país, e já é o filme japonês de maior bilheteria nos EUA.

O filme desliza sobre as descobertas de Shohei Sugiyama (Koji Yakusho), um executivo de meia-idade, reprimido e frustrado com um casamento morno e um emprego massacrante.

Todos os dias, ao voltar de trem do trabalho, ele passa por uma academia de dança. Até que um dia a janela da escola revela ao executivo uma visão perturbadora: a jovem Mai (Kusakari), uma dançarina de olhar distante e melancólico. Shohei consegue vencer o medo e a vergonha e se inscreve nas aulas ministradas por Mai, acompanhado por uma turma de pernas de pau.

Shohei libera as sapatilhas e acaba participando de um concurso nacional de dança, enquanto sua mulher, desconfiada de que o marido está tendo um caso, coloca um detetive particular em seu encalço, sem perceber que o marido nunca foi tão feliz. Naoto Takenaka rouba a cena como um colega de escritório de Shohei, um funcionário apagado que se transforma em um demônio latino na pista. (Cássia Borsero)

 

http://dvdmagazine.virgula.com.br/rubens/danca_comigo.htm

“Shall we Dance?” Versão Japonesa X Versão americana

Esta fazendo bastante sucesso no Brasil, este drama romântico, talvez porque aqui Richard Gere seja um campeão de bilheteria. Mas principalmente porque quase ninguém viu o original japonês de 97. Qualquer comparação é triste. Não apenas o primeiro era melhor, como mais humano, sincero e contextualizado. A repressiva sociedade japonesa serve muito melhor para explicar como o herói se soltaria dançando numa aula de dança de salão. Também o personagem da esposa não era tão desenvolvido (nem puseram uma estrela premiada como Susan Sarandon, que por sinal esta dando novo significado e vida para as mulheres de 50, provando que elas ainda podem ser sexy e atraentes). O pior mesmo para mim é o absurdo de se fazer um filme com Gere e Jennifer Lopez e não desenvolver um romance entre eles, deixando tudo reduzido a uma mera dança (e por sinal não especialmente boa). Também produzido pela Miramax, o filme começa seguindo o japonês (que saiu também por eles e se chamou também Dança comigo?) com o herói tomando um metrô (ou trem) e olhando a figura da moça (Jennifer ) na janela do curso de dança. Escolheram por isso Chicago que era a única cidade que tinha um trem urbano assim mas o personagem ficou com filhos mais velhos (que aparecem e somem) e com uma presença muito forte da esposa, que pouco acrescenta ao filme.

A maior modificação foi com a trilha musical que incorporou justamente a canção Shall We Dance (titulo americano do filme japonês) de Rodgers e Hammerstein, que foi escrita para o musical O Rei e Eu (e é um dos momentos mais marcantes do filme quando finalmente Yul Brynner sai dançando a polka com Deborah Kerr) e aparece aqui em diferentes versões. Também se mostra o universo dos concursos de danças de salão, mas de forma caricata, lembrando o pioneiro no assunto, o australiano Strictly Ballroom (no Brasil, Vem Dançar comigo). Ou seja, o filme dirigido pelo fraco Peter Chelson (Escrito nas Estrelas / Serendipity / Ricos, Bonitos e Infiéis) porém é fácil de ver, graças a um elenco divertido: tem os três colegas de classe (um deles aquele que vira gay, acho particularmente talentoso, Bobby Cannavale, de O Agente da Estação), a dona do lugar (feita pela veterana atriz da Broadway, Anita Gilette), o colega de escritório enrustido (um papel ingrato para Stanley Tucci), e um papel muito bom, o da veterana Bobbie desperdiçado numa fraca atriz chamada Lisa Ann Walter. Gere continua inexpressivo só que mais velho. Jennifer tem muito pouco a fazer mas é uma figura interessante (claro que exploram seu traseiro, o que ela tem de mais notável) e Sarandon joga o charme. Custou 40 milhões de dólares, rendeu 57 nos EUA, não é fracasso. E foi abraçado pelo publico feminino, portanto terá longa carreira ainda em Home Vídeo. (Rubens Ewald Filho)

 


usp / epusp pqi

Este site estará em constante construção, adaptação, adequação, etc.... Se você quiser contatar-nos, clique aqui. Se você notar a existência de links quebrados, inexistentes, ou qualquer outra anomalia, por favor, comunique-nos esse fato.
This site will be in constant construction, adaptation,  etc.... If you want to contact us, click here. If you notice the existence of broken links or any other anomaly, please, communicate that fact to us.

Última atualização / Last Updated : 09/02/2010
Copyright © 2007-2010 Luiz Roberto Terron
apreciacaomusical@gmail.com