http://www.adorocinema.com/filmes/danca-comigo-96/danca-comigo-96.asp
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Um
homem de negócios passa a frequentar
uma academia de dança, atraído por
uma bela professora.
Shohei Sugiyama (Kôji Yakusho) é um
típico homem de negócios japonês,
que durante o trajeto do seu
trabalho para casa vê Mai Kishikawa
(Tamiyo Kusakari), uma bela jovem
mulher, através da janela de uma
escola de dança. Atraído por ela,
Shohei se matricula na escola e
conhece Mai, uma professora de
dança. Inicialmente Mai confunde
Shohei com um sedutor, mas para
surpresa dela ele é um dançarino
naturalmente talentoso, que só está
interessado em ter uma boa parceira.
Assim Mai começa a treiná-lo para
uma competição. Paralelamente Shohei
se torna amigo dos excêntricos
colegas da escola de dança e entre
eles está Tôru Miwa (Akira Emoto),
que Shohei conhece bem, pois são
colegas de trabalho. Como dançar é
visto no Japão como uma atividade
fútil para um homem de negócios
sério, Shohei mantém segredo disto
para a esposa. Ela, por sua vez, ao
notar a mudança de comportamento
dele passa a acreditar que ele está
sendo infiel e contrata um detetive
particular para segui-lo. |
Ficha
Técnica
Título
Original: Shall
We Dansu? Gênero: Romance
Duração: 119 minutos
Ano de
Lançamento (Japão):
1996 Direção: Masayuki
Suo Roteiro: Masayuki Suo
Música:
Yoshikazu Suo
Fotografia:
Naoki Kayano Edição: Junichi
Kikuchi
Desenho de
Produção:
Kyôko Heya
Produção:
Kazuhiro Igarashi, Hiroyuki Kato, Shôji Masui,
Yuji Ogata, Shigeru Ohno e Yasuharu Urushido
Estúdio:
Altamira Pictures Inc. / Hakuhodo Incorporated /
Nihon Shuppan Hanbai / Daiei Studios / Nippon
Television Network Distribuição:
Toho Company Ltd. / Miramax Films / Buena Vista
International
Elenco
Kôji Yakusho (Shohei
Sugiyama) Tamiyo Kusakari (Mai
Kishikawa) Naoto Takenaka (Tomio
Aoki)
Eriko Watanabe
(Toyoko Takahashi) Yu Tokui (Tokichi
Hattori) Hiromasa Taguchi (Masahiro
Tanaka)
Reiko Kusamura
(Tamako Tamura) Hideko Hara (Masako
Sugiyama) Hiroshi Miyasaka (Macho)
Kunihiro Ida (Teiji
Kanedo) Akira Emoto (Tôru Miwa)
Amie Toujou (Hisako Honda)
Ayano Nakamura
(Chikage Sugiyama) |
http://www.terra.com.br/cinema/comedia/danca.htm
Dança vira terapia para
executivo angustiado
Dança é válvula de escape
para executivo
A deliciosa comédia
japonesa Dança Comigo?, de Masayuki Suo, faturou treze
categorias do prêmio equivalente ao Oscar em seu país, e já
é o filme japonês de maior bilheteria nos EUA.
O filme desliza sobre as
descobertas de Shohei Sugiyama (Koji Yakusho), um executivo
de meia-idade, reprimido e frustrado com um casamento morno
e um emprego massacrante.
Todos os dias, ao voltar de
trem do trabalho, ele passa por uma academia de dança. Até
que um dia a janela da escola revela ao executivo uma visão
perturbadora: a jovem Mai (Kusakari), uma dançarina de olhar
distante e melancólico. Shohei consegue vencer o medo e a
vergonha e se inscreve nas aulas ministradas por Mai,
acompanhado por uma turma de pernas de pau.
Shohei libera as sapatilhas
e acaba participando de um concurso nacional de dança,
enquanto sua mulher, desconfiada de que o marido está tendo
um caso, coloca um detetive particular em seu encalço, sem
perceber que o marido nunca foi tão feliz. Naoto Takenaka
rouba a cena como um colega de escritório de Shohei, um
funcionário apagado que se transforma em um demônio latino
na pista. (Cássia Borsero)
http://dvdmagazine.virgula.com.br/rubens/danca_comigo.htm
“Shall we
Dance?” Versão
Japonesa X Versão americana
Esta fazendo bastante
sucesso no Brasil, este drama romântico,
talvez porque aqui Richard Gere seja um campeão de
bilheteria. Mas principalmente porque quase ninguém viu o
original japonês de 97. Qualquer comparação é triste. Não
apenas o primeiro era melhor, como mais humano, sincero e
contextualizado. A repressiva sociedade japonesa serve muito
melhor para explicar como o herói se soltaria dançando numa
aula de dança de salão. Também o personagem da esposa não
era tão desenvolvido (nem puseram uma estrela premiada como
Susan Sarandon, que por sinal esta dando novo significado e
vida para as mulheres de 50, provando que elas ainda podem
ser sexy e atraentes). O pior mesmo para mim é o absurdo de
se fazer um filme com Gere e Jennifer Lopez e não
desenvolver um romance entre eles, deixando tudo reduzido a
uma mera dança (e por sinal não especialmente boa). Também
produzido pela Miramax, o filme começa seguindo o japonês
(que saiu também por eles e se chamou também Dança comigo?)
com o herói tomando um metrô (ou trem) e olhando a figura da
moça (Jennifer ) na janela do curso de dança. Escolheram por
isso Chicago que era a única cidade que tinha um trem urbano
assim mas o personagem ficou com filhos mais velhos (que
aparecem e somem) e com uma presença muito forte da esposa,
que pouco acrescenta ao filme.
A maior modificação foi com
a trilha musical que incorporou justamente a canção Shall We
Dance (titulo americano do filme japonês) de Rodgers e
Hammerstein, que foi escrita para o musical O Rei e Eu (e é
um dos momentos mais marcantes do filme quando finalmente
Yul Brynner sai dançando a polka com Deborah Kerr) e aparece
aqui em diferentes versões. Também se mostra o universo dos
concursos de danças de salão, mas de forma caricata,
lembrando o pioneiro no assunto, o australiano Strictly
Ballroom (no Brasil, Vem Dançar comigo). Ou seja, o filme
dirigido pelo fraco Peter Chelson (Escrito nas Estrelas /
Serendipity / Ricos, Bonitos e Infiéis) porém é fácil de
ver, graças a um elenco divertido: tem os três colegas de
classe (um deles aquele que vira gay, acho particularmente
talentoso, Bobby Cannavale, de O Agente da Estação), a dona
do lugar (feita pela veterana atriz da Broadway, Anita
Gilette), o colega de escritório enrustido (um papel ingrato
para Stanley Tucci), e um papel muito bom, o da veterana
Bobbie desperdiçado numa fraca atriz chamada Lisa Ann
Walter. Gere continua inexpressivo só que mais velho.
Jennifer tem muito pouco a fazer mas é uma figura
interessante (claro que exploram seu traseiro, o que ela tem
de mais notável) e Sarandon joga o charme. Custou 40 milhões
de dólares, rendeu 57 nos EUA, não é fracasso. E foi
abraçado pelo publico feminino, portanto terá longa carreira
ainda em Home Vídeo. (Rubens Ewald Filho)
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