SINOPSE

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o declínio do império americano - CASAMENTO. INFIDELIDADE. SEXO.

Indiscrições, Infidelidades, Confissões, Acrobacias e tudo o resto que faz do sexo o único assunto de que vale a pena falar.

O que as mulheres realmente pensam dos homens? Do que falam quando eles não estão presentes? E os homens, do que falam?

Enquanto Rémy, Pierre, Claud e Alain, professores na faculdade de História, preparam um jantar requintado, as suas companheiras, Dominique, Louise, Diane e Daniekke, treinam-se num ginásio de musculação. Os homens falam sobre as mulheres e as mulheres sobre os homens. Destas duas conversas sobressai a mentira de uma época e a busca de cada um deles, pela felicidade individual a qualquer preço.

Fantasias, tentação, desejo, indiscrições, infidelidades, confissões, acrobacias e tudo o resto que faz do sexo o único assunto de que vale a pena falar.

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as invasões bárbaras - UMA COMÉDIA PROVOCANTE SOBRE SEXO, AMIZADE E TUDO O QUE NOS INVADE A VIDA.

Rémy, divorciado e na casa dos cinquenta, é hospitalizado com uma doença terminal. Louise, a ex-mulher, pede ao filho Sébastien, que regresse o quanto antes de Londres, onde vive agora. Sébastien hesita, pois já há alguns anos que ele e o pai não se falam. Por fim, decide voltar a Montreal para ajudar a mãe a apoiar o pai.

Assim que chega, Sébastien faz tudo o que está ao seu alcance para aliviar o sofrimento do pai: põe os seus contactos a funcionar e interfere com o sistema de todas as formas possíveis. Reúne também, à beira da cama do pai, a grupo de pessoas que marcou o passado dele: familiares, amigos e antigas amantes.

Será que mudaram muito? A irreverência, a amizade e o civismo ainda estarão vivos? O humor, o prazer e o desejo ainda povoarão os seus sonhos?

O declínio do império americano X Invasões Bárbaras

(adaptado de :
<http://www.omelete.com.br/cine/100001766/_i_O_declinio_do_imperio_americano__i_.aspx>

Ainda no calor das premiações e na emoção do primeiro contato, a crítica considerou As invasões bárbaras (Les invasions barbares, 2003) um filme irretocável. Não é. Repensado, fica fácil perceber a visão limitada, moralista até, que o diretor Denys Arcand tem da mocidade. Um intelectual à moda antiga, o canadense sabe como reexaminar os dogmas da sua geração, mas tem dificuldade de enxergar os jovens além da fascinação pela tecnologia, pelo dinheiro, pelas drogas... Enfim, além do estereótipo da alienação.

Claro, a obra ainda preserva várias qualidades. E uma delas surge agora: chamar a atenção do público para o filme que deu origem à história do professor Remy, seus familiares e amigos. Com o sucesso nas bilheterias de Invasões, reestréia O Declínio do Império Americano (Le déclin de lempire américain), que Arcand dirigiu em 1986. Mas se você conhece apenas o mais recente, tome cuidado, pois alguma coisa mudou em dezessete anos.

A estrutura é a mesma: diálogos constantes, sobre política e sexo, permeados por humor inteligente e posturas ácidas. Muda o contexto. Se 2003 evidenciou a crise das ideologias e o efetivo colapso norte-americano, em 1986 era onda entre os teóricos notar elementos que caracterizassem o declínio do império. Na época - surgimento da AIDS - ainda podia-se tirar vantagem de (várias) jovens alunas com um bom papo cabeça.

Rémy (Rémy Girard), cabeludo e risonho, ainda gozava de um casamento feliz, salpicado por constantes traições secretas. As suas aventuras e as de seus companheiros acadêmicos são o tema principal das conversas, durante a preparação de um jantar. As mulheres passam o dia num clube tratando dos mesmos assuntos. À noite, inesperadas confissões virão à mesa.

Ausente a dramaticidade de Invasões, sobra apenas o falatório mordaz. Ausentes os jovens de hoje, Arcand não poupa críticas veladas à libertinagem inocente daquele tempo. Algumas seqüências são ótimas, inclusive visualmente, como toda a divagação feminina em meio às piscinas e aos aparelhos de ginástica. Mas aqueles que preferem a mobilidade dos dramas de Invasões podem se desapontar com o teor menos acessível, mais intelectual. Aqueles eram dias críticos. Dias em que os idealistas dos anos 70 perceberam como seria duro amadurecer nos 80.