PAVIMENTOS EM CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND
FAÇA MESTRADO OU DOUTORADO NA
EPUSP, ABRIGADO NO LMP ! Doutor e Livre Docente da USP “Antes de acreditar em opiniões
subjetivas sobre especialistas em |
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Especialistas em Pavimentação em Concreto de Cimento PortlandO interesse de desenvolvimento acadêmico para pesquisas sobre pavimentação em concreto, diante da apatia sobre o assunto na academia nos anos 1970 e 1980, foi decorrente da reflexão da necessidade de desenvolvimento de tecnologia nacional para a dosagem de concretos de pavimentação e para o dimensionamento e a análise estrutural de pavimentos. Tal exigência era evidente ao considerar-se que não existia tecnologia oficial para o projeto de pavimentos de concreto simples, sendo empregado, ex-officio, método de dimensionamento desenvolvido nos anos sessenta, e posteriormente, nos primórdios dos anos 80, em ambiente industrial dos EUA. Motivado pelo acompanhamento das obras do Aeroporto Internacional Governador André Franco Montoro, em 1983, José Tadeu Balbo, recém-graduado engenheiro, pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, iniciou estudos mais aprofundados para analisar as práticas de projeto dessas estruturas de vias de transporte. Assim, diante na não disponibilidade de ferramentas de análise numérica específicas para pavimentos de concreto simples, o Prof. Balbo enfrentou o primeiro desafio acadêmico de pesquisa: conceber e desenvolver um programa em Elementos Finitos para a solução de deformações e tensões em placas de concreto. Daí criou-se a consciência da existência de quatro tipos de usuários de modelos numéricos para pavimentação: (1) os formuladores dos modelos físico-constitutivos; (2) os criadores de software a partir do conhecimento estabelecido pelos usuários tipo 1; (3) os usuários esclarecidos sobre as limitações dos algoritmos; (4) os usuários ditos “irresponsáveis”.
Um Passo AdianteUma das lacunas mais graves quanto aos critérios de projeto e análise estrutural de pavimentos de concreto, e mesmo de pavimentos asfálticos que empregassem bases cimentadas, tratava-se da dicotomia existente entre o conhecimento dos projetistas sobre dosagem e comportamento elástico e à fratura dos materiais cimentados, concretos, solos-cimento, etc. Consciente da necessidade de associar-se a um centro de excelência para adquirir moderno conhecimento sobre tais questões, em 1992 o docente partir para o doutoramento (PDDE-CAPES) na Escola Politécnica Federal de Zurique (ETH-Z), Suíça, com apoio logístico da Associação Técnica de Pesquisa e Consultoria da Indústria Suíça do Cimento, cujo diretor-presidente era o Prof. Willy Wilk do ETH-Z. O Prof. Wilk era discípulo de do Prof. Robert Maillart e, portanto, docente de Pontes e Pavimentos em Concreto do ETH-Z. Grande especialista europeu, com dezenas de pesquisas e projetos realizados em rodovias européias, Willy Wilk era também conhecedor a fundo de uma obra rodoviária brasileira emblemática: a Rodovia dos Imigrantes em São Paulo, para qual prestou consultoria, trazendo sua experiência durante a obra, em especial no que tange à tecnologia dos materiais e construtiva, em 1973-1974.
Durante o período de pesquisa na Suíça, em contato permanente com o Prof. Wilk, o Prof. Balbo desenvolveu critérios novos e racionais para a dosagem de misturas do tipo Brita Graduada Tratada com Cimento, empregada em bases de pavimentos semi-rígidos e de concreto, realizando profunda pesquisa laboratorial sobre o assunto, chegando inclusive, de modo inédito, a modelo de fadiga para o material.
A Experimentação no BrasilOs estudos pioneiros desenvolvidos no LMP-EPUSP foram financiados quase que exclusivamente pela Fundação de Amparo À Pesquisa do estado de São Paulo. Dentre os mesmos, destacam-se:
A Internacionalização do ConhecimentoEm 1997, Balbo foi nomeado como Associate Member do Comitê em Pavimentos de Concreto da Associação Rodoviária Mundial (PIARC), tendo participado de reuniões semestrais em países europeus para a evolução da tecnologia. A partir de 2000, com a fundação da International Society for Concrete Pavements (ISCP), em Maryland, EUA, Balbo passa a ser o Representante da associação para o Brasil, sendo que em 2005 é eleito, para mandato até 2010, diretor da ISCP. Consciente da necessidade de confrontação de idéias e de resultados brasileiros com especialistas internacionais, em 2001 o Prof. Balbo realizou se pós-doutorado em Cincinnati, na University of Ohio, sob a supervisão do Prof. Anastasios Ioannides, um dos maiores teóricos sobre efeitos do tráfego e ambientais sobre lajes com apio elástico, interpretando então seus dados obtidos em clima tropical e publicando no renomado Journal of the Transportation Research Board artigo científico sobre efeitos climáticos sobre placas de concreto em clima tropical. Em 2003 é nomeado, pelo Transportation Research Board, como membro do Committee on Rigid Pavements, exercendo então atividades de revisão científica de artigos técnicos sobre pavimentação em concreto. Em 2004, é convidado para compor o corpo editorial do Journal do ISCP, especializado sobre o tema, e em 2005, passa a compor o corpo de revisores do International Journal of Pavement Engineering, do Reino Unido. Desde 2000 é constantemente requisitado para arbitragem de artigos científicos na especialidade para diversos congressos internacionais: PIARC-CEMBUREAU, TRB, ISCP. Em 2005, passa atuar como Prof. Visitante na Universidade de Minnesota, EUA. Em 2004 é nomeado como Coordenador do Comitê de Pavimentos de Concreto do Instituto Brasileiro do Concreto (IBRACON). Foi também presidente de sessões técnicas no 8th International Symposium on Concrete Roads (Lisboa-1998), 7th e 8th International Conference on Concrete Pavements (Orlando e Colorado Springs, EUA), tendo sido um dos organizadores do primeiro International Workshop on Fracture of Pavement Materials (Cupper Mountain, EUA-2005). Atualmente é diretor da International Society for Concrete Pavements.
Os Discípulos Formados e em Formação no LMP-EPUSP
O
Prof. Balbo possui já uma vasta experiência na orientação de
dissertações e teses, bem como demais trabalhos de pesquisa,
especialmente envolvendo equipes. Na área de PAVIMENTAÇÃO EM CONCRETO,
são seus discípulos:
DO – Doutorado; ME – Mestrado; IC – Iniciação Científica
A Preocupação com a Gerência de Manutenção de ViasO Prof. Balbo sempre teve especial apreço por tecnologias para vias urbanas, tendo lançado, em 1997, o livro “Pavimentos Asfálticos – Patologias e Manutenção”. Além disso, em 2000 realizou o curso “Train the Trainers”, oferecido pela PIARC e pela University of Birmingham, UK, sobre o emprego do programa HDM-4 do Banco Mundial. Após este período, o programa foi implementado junto À PMSP no Brasil. Diversos trabalkhos de implantação da Gerência de Pavimentos em cidades de médio porte têm sido realizados pelo LMP, com destaque atualmente para a Prefeitura de Taboão da Serra, SP. A disciplina de Gerência de Pavimentos, sob sua responsabilidade, foi implementada no curso de graduação da Escola Politécnica da USP, para engenheiros civis.
Serviços do LMP-EPUSP
Principais Atividades de Convênio e de Consultoria do LMP-EPUSP
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