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Whitetopping Ultradelgado - WTUD O emprego do WTUD surgiu
nos Estados Unidos da América no ano de 1991 quando, em setembro deste
ano, a Associação das Concreteiras do Estado de Kentucky em
parceria com a American Concrete Pavement Association (ACPA)
aplicaram tal técnica próximo a um depósito de lixo na cidade de Louisville. As pequenas dimensões em planta das placas de concreto de cimento Portland (geralmente variando entre 0,6 e 1,2 m) adicionadas ao emprego de CCP de alta resistência à tração na flexão são fatores essenciais para um desempenho favorável desta técnica, que habilita-se como uma alternativa de manutenção preventiva de pavimentos que possuem algumas deficiências funcionais e são solicitadas por um tráfego de leve a moderado. Depois do emprego pioneiro realizado em Kentucky, o uso do WTUD difundiu-se a ponto de vários países fazerem uso de tal alternativa de manutenção, França, México, Canadá, Suécia, Áustria e Brasil são exemplos. Envidando esforços para o estudo desta recente tecnologia de manutenção de pavimentos nas condições do Brasil, o Laboratório de Mecânica de Pavimentos da Escola Politécnica da USP com suporte da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) concebeu um projeto que contemplou a execução de uma pista experimental com WTUD, devidamente instrumentada com medidores de deformações e de temperaturas, dentro do Campus da Cidade Universitária na capital do Estado. A pista experimental com WTUD foi liberada ao tráfego no mês de novembro de 1999 e até o presente momento, tem suportado sem sinais de ruína um tráfego diário de cerca de 130 ônibus e 10 caminhões. Possui placas de 1,0 m e de 0,6 m de largura, com espessura de 90 mm. O CAD resultou em resistências à tração na flexão de 5 MPa após 48 horas e de 7 MPa após 7 dias. A instrumentação em pista tem permitido a análise de empenamento térmico das placas durante as diversas estações climáticas bem como provas de carga, cujo objetivo maior será a calibração de modelos numéricos para cálculo de tensões em WTUD, já desenvolvidos pelo LMP em parceria com a indústria brasileira do cimento, através da ABCP e disponíveis para download no site do LMP. Confira mais informações neste artigo. |
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Universidade de São Paulo |